O conto A Aia, de Eça de Queirós
Análise do conto de Eça de Queirós
Prof.ª Arminda Pinheiro
2011 /12
Estrutura da ação:
• Introdução – dois primeiros parágrafos;
(Partida do rei, que deixa sozinha a rainha, o filhinho pequeno e o reino).
Desenvolvimento - desde “A rainha chorou… até
…valia uma província”;
(Comportamento das personagens após a morte do rei, pressentimento da aia de que o palácio está a ser atacado pelo tio bastardo e pela sua horda, troca das crianças pela aia, morte do tio bastardo e do escravozinho, reação das pessoas à morte do tio bastardo e do suposto príncipe).
Estrutura da ação:
• Desfecho/desenlace– os três últimos parágrafos; (A Aia, por amor ao seu filho suicida-se.)
- Tendo em conta a conclusão, esta é uma narrativa fechada, pois a ação apresenta um fim irreversível, dado que a Aia se suicida. Estrutura da ação:
• As sequências narrativas estão organizadas por encadeamento, dado que existe uma ordem temporal que as liga, do acontecimento mais antigo para o mais recente.
• A narração abre e fecha esta narrativa, embora existam também momentos de pausa (na descrição de espaços, personagens e objetos) e também na interligação dos momentos narrativos. Símbolos:
• Ouro – ao longo da narrativa há inúmeras referências ao ouro, material precioso, incorruptível e símbolo da perfeição. O mais precioso dos metais, corresponde ao Sol. No seu aspeto positivo, é símbolo do princípio espiritual, da imortalidade, da nobreza, dignidade e elevação.
Símbolos:
• No seu aspeto negativo, representa as riquezas terrenas, a idolatria, a arrogância e a vaidade. Para além do seu valor material, simboliza a pureza e a realeza, a salvação, elevação de uma forma superior de vida, mais espiritual; Príncipe – cabelos louros (lembram o ouro), guizo de ouro;
Símbolos:
• Noite – escuridão, o que acentua o caráter trágico da ação.
• Cabelos negros do escravo;
• Escuridão da face e do coração do bastardo:
“de face mais