Os cinco sentidos e o cérebro consumista
Os cinco sentidos e o cérebro consumista
O nosso aporte sensorial é excepcional, pois temos acesso a todos os nossos sentidos. Nós exaltamos os sentidos por intermédio da arte e da música e ficamos espantados com a beleza que eles nos revelam. Todos os nossos conhecimentos e percepções são adquiridos por meio dos sentidos, que usamos para expressar emoções e sentimentos.
Os sentidos nos permitem entender tudo aquilo que encontramos.
VISÃO
Faz parte de a nossa natureza prestar atenção a tudo que vemos e isso, obviamente, tem uma razão evolutiva. Cerca de um quarto do cérebro humano está envolvido no processamento visual, uma parte muito maior do que a dedicada a qualquer outro sentido.
A maneira mais fácil e mais eficaz de chamar a atenção do cérebro consumista é com excelentes recursos visuais. O sentido da visão ocupa o topo da hierarquia sensorial e, portanto, os componentes visuais tendem a triunfar sobre os outros.
Os olhos captam a luz e ajustam o foco, é o cérebro que identifica as cores, as formas, expressões faciais e paisagens que ele vê. É por isso que nos lembramos em detalhes de cenas que vimos há meses ou anos. O auge da memória de impressões visuais ocorre entre os 15 e 30 anos de idade.
Todos os primatas, inclusive os seres humanos, têm uma visão bem desenvolvida que utiliza dois olhos, denominada visão binocular. Os olhos do ser humano estão posicionados de forma perfeita para localizar e acompanhar o movimento das presas. Também propiciam uma percepção de profundidade muito maior, elemento essencial para que possamos acompanhar os movimentos dos outros animais.
No mercado de trabalho, dê preferência para textos claros no nível dos olhos, coloque o objeto de interesse na parte de cima do anúncio e use quebra-cabeças fáceis de resolver para atrair e agradar o cérebro.
OLFATO
O olfato foi essencial à sobrevivência da nossa espécie. O ser humano usava o olfato não apenas para encontrar comida, mas também para