Orçamento base zero
Um dos grandes problemas de uma empresa é a elaboração do orçamento anual, pois se não forem bem elaborados podem levar a empresa a um prejuízo ou a uma baixa remuneração de seus acionistas. Dimensionar o orçamento de uma empresa sempre foi uma das questões mais difíceis, todo anos os anos os diretores das empresas enfrentam o maior vilão de seus negócios, os gatos fixos. Como todos sabem os gastos fixos são aqueles gastos que as empresas têm todos os meses mesmo que não haja faturamento, ou seja, mesmo que uma única unidade de seus produtos não seja vendida. Para corrigir esse problema, onde os custos fixos e despesas devem estar em consenso com o que foi planejado para um determinado ano e onde o consenso referente ao consumo de recursos deve estar presente para que não existam lutas internas por verbas e a motivação das pessoas não seja abalada é que surge a metodologia OBZ – Orçamento de Base Zero (Zero Based Budgeting).
Histórico da OBZ
O conceito de orçamento base zero, também conhecido como zero-base budgeting, foi introduzido pelo governo do Estados Unidos por volta de 1960 e, em pouco tempo, passou a ser utilizado pelo setor privado. Em 1970, por exemplo, a Texas Instruments já utilizava esse conceito para a construção de seus orçamentos e , no final dessa década, outras empresas de destaque, como Xerox, Magnavox, United Califórnia Bank e Southern Califórnia Edison, faziam o mesmo. No Brasil, empresas como AmBev, Perdigão e Grupo Pão de Açúcar passaram a utiliza-lo como um moderno instrumento de gestão.
Mas como surgiu o OBZ? Esse conceito apareceu em contraposição ao orçamento de tendências, mais especificamente devido a três problemas comuns nesse tradicional orçamento:
1. Objetivos e metas previstos não eram realistas com o valor orçado, o que gerava relevantes distorções.
2. No momento da elaboração do orçamento, algumas decisões operacionais que afetavam as