Orçamento base zero
Orçamentos representam planos, objetivos e programas da organização em termos numéricos. Assim, os orçamentos são declarações de receitas e despesas planejadas por categoria e período de tempo.
O orçamento base zero divide esses programas em chamados pacotes de decisões, cada um com suas metas, atividades e recursos necessários, porém os custos são computados do início como se esses programas não tivessem existido.
Cada programa ou pacote de decisão deve ser justificado com base eu uma análise de custo benefício, com isso o OBZ (Orçamento Base Zero) exige sempre um olhar novo da administração dos programas e atividades todos os anos e não simplesmente aumentar o orçamento do ano anterior. O orçamento do ano anterior não é considerado como base para o ano seguinte. Em um sistema modificado pode-se usar o OBZ como base que não seja zero. Por exemplo, se fosse utilizado como base um orçamento de 50%, um departamento teria certeza de receber 50% do orçamento do ano anterior como sua base, os valores em excesso exigiriam documentação como um sistema normal de OBZ.
Essa técnica orçamentária, foi usado pelo Presidente Jimmy Carter quando foi governador da Geórgia, nessa técnica foi identificada cerca de 11.000 “pacotes de decisão” no orçamento estadual de 1972-1973.
Conforme Megginson et al. (1998 p.508) “Carter determinou o uso do OBZ no setor executivo do governo federal. Mas o governo abandonou o OBZ em 1981, declarando que o programa era embaraçoso e não afetava materialmente o nível de gastos das agências”.
As organizações podem ter problemas ao implementar o OBZ, pois o mesmo não resolve todos os problemas associados com o controle orçamentário. Existem algumas desvantagens na implantação do OBZ que segundo Megginson et al. (1998 p.507) são “(1) exige muito tempo dos administradores de linha e assessores, (2) é necessária uma grande quantidade de papelada e (3) os administradores têm tendência de converter o sistema aumentando os benefícios