Ornamento e crime

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Ornamento e crime

Adolf Loos: Foi um notável arquiteto, nascido em 1870 na República Checa, tendo exercido durante anos sua profissão na Áustria, onde morreu no ano de 1922, em Kalksburg (hoje pertencente a Viena). Considerado um dos arquitetos importantes da arquitetura moderna, o arquiteto Checo Adolf Loos (1870-1933), autor de seu manifesto titulado “Ornamento é Crime” de 1908, pode-se analisar como teórico da arquitetura, no qual ele gera polemica, porque penso que ao criar novas teorias sobre o espaço criado na arte da arquitetura tem como expectativa criar esteticamente conforto ou dês-conforto, é só assim que pode gerar polemica, e inclusive adjudica-se a Loos por querer destruir a arquitetura historicista

Os modernos viam o ornamento como um elemento típico dos estilos históricos (cultura), incompatível com os seus conceitos.
Loos criticava o uso abusivo da ornamentação e acreditava que “quando uma cultura evolui, ela gradativamente abandona o uso do ornamento”. Considerava o ornamento um desperdício de trabalho, tempo e dinheiro, pois não era mais uma importante manifestação da cultura, o trabalhador dedicado a sua produção não poderia então receber um valor justo pelo seu trabalho.
Loos entendia o ornamento como uma sintonia de delinqüência e o denunciou como crime para a sociedade moderna, por fatores sociais e econômicos.
Ornamento de delito teve a intenção de colocar em discussão o sentido do ornamento na sociedade moderna, foi talvez a critica que melhor expressou seu pensamento antidecorativo, trata a questão do ornamento como a principal vilã da nova arquitetura. Demonstrava que o ornamento poderia ser uma parte do edifício que não realiza uma função importante em sua constituição, a não ser a de decorá-lo ou embelezá-lo , desse modo, sem ornamento o edifício não perderia sua função e razão essencial: a de ser útil.
Dizia que nos séculos anteriores ao XIX os edifícios realmente necessitavam de certa marca para realçar sua função social,

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