licenciada
Os modernos viam o ornamento como um elemento típico dos estilos históricos (cultura), incompatível com os seus conceitos.
Loos criticava o uso abusivo da ornamentação e acreditava que “quando uma cultura evolui, ela gradativamente abandona o uso do ornamento”. Considerava o ornamento um desperdício de trabalho, tempo e dinheiro, pois não era mais uma importante manifestação da cultura, o trabalhador dedicado a sua produção não poderia então receber um valor justo pelo seu trabalho.
Loos entendia o ornamento como uma sintonia de delinqüência e o denunciou como crime para a sociedade moderna, por fatores sociais e económicos.
Ornamento de delito teve a intenção de colocar em discussão o sentido do ornamento na sociedade moderna, foi talvez a critica que melhor expressou seu pensamento antidecorativo, trata a questão do ornamento como a principal critica da nova arquitetura. Demonstrava que o ornamento poderia ser uma parte do edifício que não realiza uma função importante em sua constituição, a não ser a de decorá-lo ou embelezá-lo , desse modo, sem ornamento o edifício não perderia sua função e razão essencial: a de ser útil.
Dizia que nos séculos anteriores ao XIX os edifícios realmente necessitavam de certa marca para realçar sua função social, nesse caso o