Licenciada
Na linguagem vulgar, a palavra «custos» evoca imediatamente as ideias de esforço, de sacrifício, de dispêndio (de energias e de valores) efectuado para obter certa coisa ou alcançar determinado objectivo. Na linguagem económica, usa-se também em várias acepções. Quando desacompanhada dum qualificativo, tem significado vago e, por assim dizer ambíguo. Todavia, as concepções de custo que tem significado referir aqui são apenas duas : a tecnológica e a monetária, e, com elas relacionadas os custos fixos e os custos variáveis.
1.1 Custos Fixos
Custos fixos, rígidos ou constantes são aqueles sobre cujo importe não tem nenhuma influência a intensificação (ou afrouxamento) da actividade. Por isso lhes dão também os nomes de custos de marcha em vazio ou custos de estrutura.
Estes custos são independentes das quantidades vendidas, não variam com o output, permanecem praticamente invariáveis. São os mesmos, quer se venda muito quer se venda pouco. Pode, pois, dizer-se que são proporcionais ao tempo e não às vendas (rendas e alugueres, seguros, impostos sobre transportes rodoviários, IMI e outros impostos indirectos, custos com o pessoal permanente, depreciações dos bens em utilização), etc.
1.2 Custos Variáveis
São custos elásticos que acompanham mais ou menos as variações do nivel das vendas ou, por outras palavras, que são influenciados pelo aumento ou diminuição das quantidades vendidas.
Podem, ser proporcionais, degressivos ou progressivos.
Os primeiros variam na razão directa do volume de vendas : mercadoria consumida, comissões de vendas, força motriz, combustíveis, etc. São constantes por unidade.
Os segundos crescem menos rápidamente do que as quantidas vendidas (custos com pessoal não permanente, provisões, etc.).
Os terceiros sofrem incrementos mais do que proporcionais aos incrementos das vendas. Resultam da intensidade das vendas para além de certos limites (super