Origem dos jornais
Já na China, os primeiros jornais surgiram em Pequim sob a forma de boletins escritos à mão, no século VIII. E, no ano de 1040, foi inventada a imprensa no país, usando blocos móveis de madeira.
A Prensa de Gutenberg e o Telégrafo
No entanto, foi no ano de 1447 com a invenção da prensa de impressão pelo alemão Johann Gutenberg, que foi inaugurada a era da impressão moderna, já que agora seria possível produzir e reproduzir volumes e impressos, como livros e jornais de forma mais rápida. Gutenberg imprimiu várias obras, mas sua obra mais famosa foi a Bíblia, de 42 linhas, cujo processo se iniciou em 1450, tendo terminado cinco anos depois, em março de 1455. Uma cópia completa desta Bíblia – que marca o início da produção em massa de livros no Ocidente – possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.
No século XVI, a Igreja Católica se preocupava com o conteúdo dos impressos, tanto que, em 1501, o Papa Alexandre VI decretou que impressos teriam que ser submetidos à autoridade eclesiástica antes de sua publicação a fim de impedir heresias. O não cumprimento desse decreto levaria a multas ou excomunhão.
A partir do século XVII, começaram a surgir as primeiras publicações periódicas e frequentes em países da Europa como Alemanha, França, Bélgica e Inglaterra. Em Londres, foi publicado o primeiro jornal com título, o Corante, em 1621. Dez anos depois, em 1631, surgia o Gazette, o primeiro jornal francês. Nessa época, os jornais traziam principalmente notícias da Europa, e de vez em