Origem do cordel
A literatura de cordel chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses na época do descobrimento, e foi se divulgando com o avanço de suas conquistas. No final do século XIX as historias de cordel eram reproduzidas através de textos lusitanos ou espanhóis e depois deste séc. foi escrito por um Brasileiro, na região do nordeste onde o progresso foi mais tardio, o cordel funcionava como uma espécie de jornal, relatando através de seus versos os acontecimentos regionais.
Com o progresso das vias de comunicação e do desenvolvimento industrial, os sertanejos migraram para as regiões mais desenvolvidas economicamente, ocasionando assim uma decadência na literatura de cordel que posteriormente foi retomada por novos poetas, até se tornarem conhecidas e objeto de estudos de grandes pesquisadores mantendo viva esta cultura popular.
A história relatada é escrita em versos de sete sílabas, obedecendo a uma rima que harmoniza os versos, com o objetivo de envolver o leitor, de forma que este possa cantar a história, como acontece no nordeste, sendo narradas por trovadores acompanhados por uma viola.
Um grande momento na literatura de cordel foi à fundação da Academia Brasileira de Leitura De Cordel em 1988, no Rio de Janeiro, atualmente composta por 40 cadeiras de membros efetivos, das quais 25% podem ser ocupadas por membros de outros estados.
O surgimento da literatura de cordel teve mais facilidade para se desenvolver no nordeste do Brasil devido às condições culturais e sociais desta região. A xilogravura é a arte de gravar em madeira, sendo a maior contribuição que o nordeste já ofereceu ao Brasil no campo das artes plásticas. Muitas pessoas foram alfabetizadas pelos folhetos de cordel, contendo temas como a seca do nordeste, religiosidade retratando grandes personagens religiosos, como o padre Cícero e também o cangaço tema de grande inspiração para os poetas nordestinos.
O cordel é uma literatura popular brasileira podendo ser utilizada,