Origem das marcas
A MARCA surgiu na Antiguidade, no período antecedente a Idade Média, na Grécia, Roma, onde os artistas (artesãos) gravavam suas iniciais para identificar a propriedade de tais peças, também muito utilizada na marcação nos rebanhos para assegurar sua propriedade, mostrando assim a tendência do homem de impor sua personalidade, seu jeito, sua afirmação de domínio!
Não possuindo assim a mesma função econômica nos dias de hoje, e sim uma questão de domínio, até mesmo porque naquela época não existia regulamentação quanto ao uso das marcas, nem imposição de penas, ou seja não havia lei para a regulamentação do uso.
Com o crescimento do desenvolvimento e diversificação, as corporações já existentes exigiram que somente os produtos produzidos com a supervisão de seus membros, poderiam ser fabricados em suas regiões, assim ao longo dos séculos XVII e XVIII, o volume de produção de fina porcelana, mobiliário, tapeçaria que essencialmente era produzido nas oficinas, e indústrias artesanais, francesas e belgas, veio ampliar a utilização das marcas como uma forma de marcar a origem e a qualidade dos produtos.
As marcas corporativas existentes eram registradas nos livros da corporação e o mesmo uso de sinais semelhantes não poderiam ser utilizados, a fim de evitar fraudes.
Na Idade Média as marcas adquiriram função econômica, por isso alguns autores relatam que as marcas surgiram na Idade Média, onde destinavam apenas ao fabricante e hoje se refere ao produto.
Em 12 de abril de 1803, surgiu na França, no período da Idade Moderna a primeira lei que estabeleceu penas em casos de crimes de falsificação de documentos privados, mas somente em 1857 que a lei francesa exerceu influência legal para a proteção das marcas.
Somente a partir do século XIX (com a revolução industrial) que a utilização das marcas passa a ser largamente utilizada. A óptica de produção e comercialização em massa assim o começava a impor. Ainda hoje existem marcas datadas