Orientalismo
Said diz que os conceitos de oriente e ocidente estão sujeitos a "manipulação e à organização das paixões coletivas". Ao dizer isso, Said afirma que estes dois conceitos são construções coletivas de determinados povos e que isto está mais evidente em nosso tempo devido às guerras, conflitos e choques de culturas. A história do povo do oriente médio deve ser feita pelo povo do oriente médio e que somente estes devem ter o poder de escrevê-las, desfazê-las e reescrevê-las. Said propõe uma solução para a atual situação do oriente e ao mesmo tempo faz uma crítica aos ocidentais que constantemente querem escrever a história do povo do oriente, ou melhor, dizer quem são. Denegrindo-os e difamando os povos do oriente. Os americanos e os europeus constroem sua imagem a partir de sua excepcionalidade (totalmente construída) que dá mais autoridade nos seus discursos.
Criticando a mídia impressa e televisiva norte americana que tanto vende a imagem dos islãs distorcidamente e afirmando que estes são terroristas. Said expõe um erro americano, para em minha opinião, mostrar quem são os terroristas e que de fato promovem a guerra. O motivo no qual levou Bush a invadir o Iraque atrás de armas supostamente escondidas, se dá ao fato de que este país tem uma produção enorme de armas. Said ironiza dizendo que "se o Iraque fosse o maior exportador de laranjas ou bananas" o Bush não teria ido lá procurar as armas que "estavam perdidas", zombando da lógica do governo norte americano que promove a guerra.
Expondo um fato ocorrido durante o século XX, que mudou nossa forma de pensar. O holocausto, ou seja, o imperialismo que continua a produzir muita desgraça. E para provar o que diz, Said propõe uma linha cronológica de fatos ocorridos que se inicia com Napoleão, passando pelos conflitos relacionados ao petróleo, ascensão do nacionalismo, fanatismo religioso e brutalidade intransigente contra a turma de "nativos" da vez. E para fechar seu texto, Said fala que