Cartunista argentino Quino
Joaquín Salvador Lavado Tejón mais conhecido como Quino, é um pensador, historiador gráfico e criador de banda desenhada.Em 1945 perde a mãe e em 1948 o pai. No ano seguinte abandona a Faculdade de Belas Artes com a intenção de se tornar um autor de banda desenhada, e logo vendeu o seu primeiro desenho animado, um anúncio de uma loja de seda. Tentou encontrar mas não consegue. Depois de fazer o serviço militar obrigatório em 1954, estabeleceu-se em Buenos Aires em condições precárias. Terá, por fim, publicado a sua primeira página no humor semanal Isto é, de logo se 1963, e logo surgiram algumas encomendas para algumas páginas numa campanha de publicidade encoberta por Mansfield, uma empresa de electrodomésticos. Depois de por um a 25 de junho de 1973, segundo o própio por as suas ideias estarem a esgotar-se, Quino muda-se para Milão, onde continuou a fazer as páginas de humor que lhe caracterizam. Mafalda, na estação Peru, ou seja na histórica Plaza de Mayo. Isto irá assegurar o conhecimento do seu trabalho para as gerações futuras. Em 2009, com uma peça original de seu caráter Mafalda, realizado para o jornal El Mundo, na exposição "Bicentenário: 200 Anos de Humor Gráfico" que o Museu de Desenho e Ilu Sivori Museu de Buenos Aires, homenageando os mais importantes criadores de Humor Gráfico na Argentina através de sua história. A obra mais famosa de Quino é a tira cômica Mafalda, publicada entre os anos 1954 e 1983. Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas políticos, de gênero, e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no cotidiano.
Um bom exemplo é a tira onde Mafalda ouve no rádio:
"O Papa fez um chamado à paz"
E, com sua ingenuidade infantil, responde ao aparelho:
"E deu ocupado como sempre, não é?"
Apesar de ter sido interrompida ainda no começo