Organizações vistas como cérebro
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
UNINOVE
SÃO PAULO
2014
APRENDIZAGEM E AUTO-ORGANIZAÇÃO: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO CÉREBROS
O que acontece se pensarmos nas organizações como cérebros?
À medida que entramos numa economia baseada no conhecimento, em que a informação, o conhecimento e o aprendizado são recursos-chave, a inspiração de um cérebro vivo, capaz de aprender, oferece uma imagem poderosa para a criação de organizações ideais, perfeitamente adaptadas aos requisitos da era digital.
Em seu livro The natural history of the mind, o escritor científico G. R. Taylor oferece as seguintes observações sobre as diferenças entre os cérebros e as máquinas: num experimento famoso, o psicólogo americano Karl Lashley removeu quantidades cada vez maiores dos cérebros de ratos que tinham sido ensinados a correr num labirinto. Ele descobriu que, desde que não removesse o córtex visual, ou seja, desde que não os deixasse cegos, ele poderia remover até noventa por cento do córtex dos ratos sem comprometer significativamente seu poder de encontrar o caminho de saída do labirinto. Não existe máquina feita pelo homem para a qual isto seja verdade. O fato é que o cérebro não se compara a nada mais.
Os comentários de Taylor levantam a uma questão intrigante:
• É possível planejar organizações de tal forma que tenham a capacidade de ser tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento do cérebro?
Mesmo quando são feitas tentativas para deixar de lado o modelo mecanicista como na organização matricial, somente é possível isso atingido uma ligação pela dupla contribuição de padrões de autoridade e responsabilidade. A organização Orgânica provavelmente se torne mais próxima do funcionamento de um cérebro no princípio na auto-organização.
É possível que, usando o cérebro como uma metáfora para a organização, seja viável desenvolver a