As organizações vistas como cérebro
As organizações vistas como cérebro
Morgan cita uma experiência relatada no livro “ The natural history of the mind”, do autor G. R. Taylor, que diz o seguinte:
O psicólogo americano, Karl Lashley, removia uma grande quantidade do cérebro de ratos que foram ensinados a correr em um labirinto. Contando que o córtex visual não fosse retirado, esses ratos ainda encontravam o caminho pelo labirinto, ou seja, ele poderia remover 90% do cérebro dos ratos, que ainda assim eles seriam capazes de achar o seu caminho. Para Taylor, cada pedaço específico de memória, está distribuído, de alguma forma, nas diversas partes do cérebro como um todo, diferentemente das máquinas feitas pelo homem, onde se você retirar 90% das peças de uma TV, rádio, entre outras máquinas, as mesmas não desempenhariam suas funções.
O que Taylor quis mostrar nesse experimento são as diferenças entre o cérebro e as máquinas. Ele diz que o cérebro repousa sobre padrões crescente de refinamento e não sobre cadeias de causa e efeito, como fazem as máquinas feitas pelo homem, e assim, tornando o cérebro único, onde nada se compara a ele.
Devido aos comentários de Taylor, alguns questionamentos foram levantados por Morgan.
Será possível planejar organizações de tal forma que tenham capacidade de ser tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento do cérebro?
É possível que, usando o cérebro como metáfora para a organização, seja viável desenvolver a habilidade para realizar o processo de organização de maneira que incentive a ação flexível e criativa?
Nas organizações mecanicistas , as atividades fixas são bem desenvolvidas sob condições estáveis, mas quando essas condições mudam, as organizações encontram muitos problemas.
Se a intenção é melhorar a inteligência organizacional, o cérebro se encaixa perfeitamente como uma metáfora, nesse aspecto.
Muitos administradores e teóricos organizacionais acham que em uma organização é necessário um cérebro ou