As Organizações vistas como cérebros
Kramlinger (1992)
Organizações
Numa época marcada por grandes e rápidas mudanças e com o fenómeno da chamada globalização, a tendência aponta para uma competitividade extrema. Desta forma as empresas de sucesso são aquelas que criam sistematicamente novo conhecimento, canalizam-no pela organização inteira e rapidamente os incorporam em novas tecnologias e produtos.
Tornar o conhecimento pessoal disponível a todos os outros deve ser uma prioridade, numa organização cujo único lema é a inovação contínua.
Este conceito envolve um fluxo continuo de trocas de informação, onde se está sempre a ensinar e a aprender. Não há dúvida que o mundo de hoje não será igual ao mundo de amanhã, diante desta perspectiva, sabemos de antemão que novos problemas e desafios surgirão de forma cada vez mais rápida, tornando-se urgente aumentar a capacidade de aprender e inovar por parte das organizações.
Caberá a estas, manter os seus colaboradores simultaneamente como professores, consultores e “solucionadores” de problemas ou a sua competitividade será ameaçada.
Mas como promover este modelo?
Como detectar e corrigir os possíveis erros de conduta de uma organização e aproveitar estes erros para incentivar o crescimento da organização?
No livro de G. R. Taylor, encontramos observações sobre certas diferenças entre cérebros e máquinas, ele relata que num famoso experimento o psicólogo Karl
Lashley constatou que poderia remover 90% do córtex dos ratos sem deterioração significativa na sua capacidade de encontrar seu caminho de volta num labirinto
(após ter sido treinado para isso), a menos que removesse o córtex visual (cegandoos).
Parece que cada pedaço específico de memória está distribuído, de alguma forma, nas diversas partes do cérebro como um todo.