As organizações vistas como cérebros
O cérebro tem uma grande capacidade de se organizar e se reorganizar. Quanto mais uma dada atividade é praticada, mais o cérebro procura se adaptar para desenvolver com melhor desenvoltura essa atividade.
Na metáfora orgânica o foco é a sobrevivência, a adaptação ao meio em que se está inserida. A organização como cérebro é estratégica, suas ações são meticulosamente pensadas, são sistemas em constantes processos de aprendizado, capazes de aprender a aprender.
Administradores burocráticos tomam decisões em referência a regras pré-determinadas, na metáfora cerebral situações são analisadas caso a caso. Quando mais conturbado o ambiente em que a organização atua, maiores são as incertezas e conseqüentemente menos provável a criação de respostas padronizadas. Ver a organização como um cérebro é processar a informação para a tomada de decisão.
Organizações pensadas por está metáfora tendem a ampliar percepções para solucionar problemas. A forma de aprender tradicional que é feita apenas detectando e corrigindo o erro e voltando a trabalhar com as normas estabelecidas é modificada por uma percepção mais aguda, onde se olha a situação de forma profunda, questionando-se a norma seguida, procurando-se aprender com o erro e melhorar o processo.
Mas organizações podem aprender?
Errando se aprende. O problema é que em organizações administradas sobre a metáfora mecânica ou orgânica o erro nunca tem um lado bom. Se você errou, você é incompetente. Organizações burocráticas não estimulam seus funcionários a aprenderem e evoluir. O importante é seguir a norma. Outra coisa que acontece é que empregados são punidos por falhas