Organizações de aprendizagem
Nem sempre o tradicional processo cíclico de treinamento é suficiente. Para enfrentar o mundo dos negócios em constante mudança e ebulição, a empresa precisa desenvolver sua capacidade de migrar e mudar estratégias, de criar e alavancar novas habilidades, atitudes e competências, de inovar incessantemente seus produtos e serviços, de melhorar seus processos e incrementar seu desempenho. (pág. 171) A organização que aprende é a que desenvolve uma capacidade contínua de adaptação e mudança por meio do aprendizado. Esse processo sempre requer uma mudança comportamental e o desenvolvimento gradativo de competências individuais de uma maneira constante e contínua. De acordo co Jean Piaget, o pioneiro da aprendizagem, chama essa forma de mudança de aprendizado de adaptação, a essência do aprendizado está em mudar a própria estrutura interna para permanecer em harmonia com o ambiente que se modifica a cada instante, melhorando a capacidade de uma empresa reagir às mudanças em sua situação interna e externa, adaptar-se a elas e capitalizar as oportunidades. (pág. 172)
Pág 173 junção da figura 7.13 e 7.14
O capital intelectual-capital humano e capital estrutural – precisam trabalhar intimamente juntos para que cada um deles proporcione valor agregado ao outro e ao capital esterno. Reciprocidade entre ambos é fundamental.
Argyris e Schon, os pioneiros do aprendizado organizacional, afirmam que a maioria das empresas adota o que se chama de aprendizado de uma volta: trata-se de um processo meramente corretor ou ajustador para manter as coisas como sempre estiveram. O aprendizado de volta dupla: quando algum erro é detectado, ele é corrigido de maneira que envolva também a modificação dos objetivos, políticas e rotinas da organização. Tudo muda. Senge prefere fazer uma distinção entre aprendizagem adaptativa e aprendizagem generativa. A aprendizagem adaptativa é um primeiro estágio de adaptação e ajustamento