Organização Racional do Trabalho
Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.
* Estudo da fadiga humana: a [[fadiga]] predispõe o trabalhador à diminuição da [[produtividade]] e perda de [[qualidade]], [[acidente]]s, [[doença]]s e aumento da rotatividade de pessoal;
* Divisão do trabalho e especialização do operário;
* Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões;
* Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes;
* Incentivos salariais e prêmios por produtividade;
* Condições de trabalho: o conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade;
* Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos;
* Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada;
* Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético. A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer