organizante

“O Institucionalismo tende a não privilegiar a priori nenhuma determinação mais que outra, isto é, são tão importantes as vontades, os desejos e as representações com que os homens entram nos processos históricos quanto as estruturas ‘materiais’, econômicas, políticas ou naturais que vigoram sobre eles” (BAREMBLITT: 1996, p. 47-8)
Mas como psicanalista, Baremblitt (1996) considera que as forças psíquicas mobilizadas para as escolhas são determinadas pelo inconsciente, mais especificamente pelo desejo. Mas não se trata do desejo tal como Freud o concebeu. Para este, o desejo era constituído a partir das vivências subjetivas, circunscritas social e historicamente, dentro das quais os indivíduos constroem significados para suas ações, fazem escolhas, concebem a si próprios. O prazer que o indivíduo busca satisfazer é satisfação deste desejo. Contudo, o desejo freudiano é determinado inconscientemente, tendo uma determinação involuntária em relação ao sujeito, e só pode se satisfazer ao corresponder a essas determinações. O institucionalismo parte do mesmo conceito, mas diferente da psicanálise freudiana, o desejo pode ser satisfeito a todo momento nas circunstâncias sociais, transformando-se continuamente.

Lei n. 8.662/1993 (BRASIL, 1993), que regulamenta a profissão, e o Código de Ética de 1993 (CFESS, 1993), que define as competências e os valores éticos norteadores do trabalho profissional.

2°Arsenal teórico de produções que reiteram as posições que vêm sendo construídas pela categoria profissional em defesa dos direitos sociais.
Temos uma margem de autonomia nos processos de trabalho.
Formas de regulação do trabalho afetam o conteúdo do mesmo e podem interferir na autonomia relativa do profissional.
Os espaço não são ocupados por assistentes sociais.
Nem todas as condições objetivas para a afirmação de um trabalho comprometido estão colocadas a priori.