organismos geneticamente modificados
A parte dos organismos geneticamente modificados mais conhecida é os transgênicos. Desde que surgiram, os transgênicos tem sido alvo de grande polémica e debate, por um lado são apresentados como solução para a fome no mundo, alterações climáticas, doenças e subnutrição… por outro lado, defende-se que esta realidade pode ser bem diferente e ter consequências graves para a saúde, sendo proibido em vários países.
A produção dos alimentos e plantas transgénicas é baseado na técnica de DNA recombinante, ou seja, utiliza-se um vector que transporte um gene de interesse de um organismo para dentro das células de outro, e assim consegue-se produzir um organismo que fique com as características daquele gene transferido, sendo assim somos capazes de produzir alimentos e plantas com as características desejadas.
Principais alimentos transgênicos no Brasil e no mundo.
Soja: é provavelmente o alimento transgénico que existe em maiores quantidades pelo mundo (como o trigo). Existem vários tipos de soja transgénica, dependendo do gene que se insere nesta, mas a mais conhecida e plantada é aquela que recebeu um gene que lhe confere resistência a herbicidas. Esse gene é transferido de uma bactéria existente no solo chamada de Agrobacterium tumefaciens.
Milho: geneticamente modificado, é também conhecido por milho BT, pois o gene inserido na planta provém de uma bactéria chamada “bacillus thuringiensis”. Esta bactéria produz uma espécie de “veneno” que mata os insetos após estes se alimentarem do milho. Esta técnica permite que deixe de haver destruição dos campos por parte dos insetos, e assim deixa de ser necessário percorrer os campos com um pulverizador tóxico.
Algodão: é também um produto transgénico comercializado, em que as enzimas introduzidas, (tais como a CrylA da bactéria Bacillus thuringiensis, e a Nitrilase da bactéria Klebsiella pneumonize) oferecem uma maior resistência contra larvas e contra herbicidas. O objetivo desta produção é