A DEMÊNCIA DE ALZHEIMER E SUAS TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS
Acredita-se que cerca de 35 milhões de pacientes em todo o mundo sofrem com essa doença (BRANDT e HANSER, em PINTO, 2010). A demência de Alzheimer tem a idade como único fator de risco bem conhecido e aceito universalmente, embora a combinação de fatores genéticos e ambientais também seja percebida entre suas causas. De acordo com Neto e Elkis (2007) “conforme a idade em que se apresentem os sintomas iniciais, a DA pode ser classificada em dois subtipos: pré-senil (antes dos 65 anos) e senil (após os 65 anos).” (p.676). Entretanto, alguns autores dizem que essa classificação era mais comum no passado, para fazer distinção em relação à idade com que se iniciava o quadro demencial, ou seja, os mais velhos eram descritos como senis e os mais jovens como pré-senis. Atualmente o uso dessa terminologia é enfaticamente desencorajado, pois como citam Cayton, Warner e Graham (2000) “a doença de Alzheimer é a mesma doença, ocorra em que idade ocorrer.” (p.17). Souza (2011) apresenta a classificação da demência de Alzheimer em três fases – inicial intermediária e avançada ou terminal - com seus respetivos sintomas. Essas fases variam bastante em cada paciente, sendo tomadas muito mais como efeito didático para compreensão do quadro evolutivo da