ONG's no Brasil década de 90
“O CRESCIMENTO E DIVERSIFICAÇÕES DAS ONG’s NOS ANOS 90 SÃO INDISSOCIÁVEIS DO CONTEXTO ECONÔMICO ,SOCIAL E POLÍTICO DESTA ÉPOCA” (página 10)
Em termos econômicos, devido o crescimento da dívida interna e externa, o país aprofundou-se numa crise que impedia seu crescimento gerando a impossibilidade de manter a acumulação capitalista, no qual possibilitou a perda de capacidade de investimentos em alguns estados nacionais devido sucessivos acordos firmados pelo FMI. Os mesmos impunham várias restrições não favoráveis ao crescimento e desenvolvimento nacionais.
Os Governos democráticos dos anos 90 promovem uma extensa reforma do capital privado, no qual uma porcentagem significativa é atribuída de modo a expandir o campo de atuação do mercado, más as crises econômicas que afetaram os países desenvolvidos nos anos 90 e a inviabilidade do estado de bem estar social se torna uma crença que não deixa esperança para milhares de ”excluídos” .
A novidade em relação as ONG’s ,está no fato de muitas delas assumirem a ação pública como parte de sua identidade e razão de ser.Com isto, as ONG’s retiram do Estado o monopólio da função pública e diversificam seus mediadores na sociedade utilizando seu principal instrumento no processo de inovação institucional, o “projeto”.
A lógica da eficácia e dos resultados que se imprime nos projetos passa a definir também os critérios de inclusão e pertencimento das instituições na rede das ONG’s. Por outro lado, recortes estabelecidos á partir da especialização da atividade desenvolvida ou da inserção de campos de influência de organismos financiadores estatais e multilaterais vão legitimar as próprias ONG’s.
Pode-se afirmar que