Emergência do Ambientalismo no Brasil
Em meados da década de 60, devido a crescente preocupação com o meio ambiente tem-se inicio a revolução ambiental norte-americana e a partir de então essa preocupação vai se expandindo durante as decadas de 70 e 80 pelo mundo.
Como resultado dessa preocupação em carater publico pelos danos causados ao meio ambiente surgem e desenvolvem-se ONG’s e grupos comunitarios, como o Greepeace e o WWF e agencias estatais federais, estaduais e municipais que buscam a proteção do meio ambiente, surgem tambem grupos e instituições cientificas que pesquisam e abordam tais problemas ambientais, emerge um setor de administradores e gerentes que efetuam um modelo de gestão dos processos produtivos, surge um mercado consumidor verde e agências e tratados internacionais encarregados de analisar os problemas ambientais que ultrapassam limites nacionais, desta forma o ambientalismo que havia surgido como um movimento reduzido de pessoas, grupos e associações preocupadas com o meio ambiente se transforma num ramificado movimento multissetorial.
No inicio da decada de 70 destaca-se dentro do movimento duas posições polarizadas: uma minoria catastrofista que abordava a necessidade imediata de parar o crescimento populacional e econômico e uma maioria gradualista que pensava na criação de formas de proteção do meio ambiente que erradicassem os problemas causados pelo desenvolvimento econômico e que revertesse a dinamica demografica para atingir uma população estável
Já na segunda metade da década de 80, com a publicação em 1987 do relatório brundtland o conceito de desenvolvimento sustentável passou a ocupar plenamente uma posição central dentro do ambientalismo. De acordo com este relatório o desenvolvimento sustentavel é aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades, sobretudo as necessidades essenciais dos pobres, que devem receber a máxima