Sociedade e Natureza: vários resumos
Compreensão tradicional: homem e natureza como pólos excludentes, concepção de uma natureza objeto, fonte ilimitada de recursos à disposição do homem. Desenvolvem-se a industrialização onde a acumulação se realizava por meio da exploração intensa dos recursos naturais.
A partir dos anos 60/70: percebe-se que os recursos naturais são esgotáveis. Emergem necessidade de novos valores e paradigmas capazes de romper com a dicotomia sociedade/natureza.
A compreensão das relações sociedade/natureza e questão ambiental passa também pelo processo de produção do espaço, já que a devastação do planeta pela técnica leva o homem a pensar na produção do espaço pela técnica.
Segundo Lefevbre, o epaço é um dos aspectos fundamentais da 'natureza segunda', consequencia da prática social sobre a base material que constitui a 'natureza primeira'.
As condições naturais, segundo Marx: recursos para a vida humana, todas as relações entre as pessoas se relacionam com a natureza. É assim, uma categoria social e a sociedade uma categoria natural.
A relação com a natureza acompaha o desenvolvimento das relações sociais e, na medida em que estas são contraditórias, também é a relação com a natureza.
Marx viu o pecado original do capitalismo na mudança de valor de uso para valor de troca, assim, o crescimento econômico, na forma de acumulação de capital, tornou-se uma necessidade social absoluta, e a ampliação da dominação da natureza tornou-se igualmente necessária.
O capitalismo tem sido capaz de solucionar em partes suas contradições internas e tem alcançado um crescimento, ocupando e produzindo espaço.
Na sociedade capitalista moderna, estratificada, dirigem uma forma de produção fundamentada no progresso técnico.
Milton Santos é um dos teóricos que discorrem sobre a preocupação dos impactos do capitalismo, o sistema enquanto modificador do espaço. Nunca antes na humanidade o homem alterou tanto o meio que vive, e além disso há um