omo as pessoas produzem o significado das culturas domésticas e sua práticas de consumo
Joanne Hollows é professora em Mídia e Estudos Culturais na Nottingham Trent University, Reino Unido.
A presente resenha é sobre o capítulo Home- Making: Domestic consumption and material Culture presente em Domestic Culture. O texto foi originalmente escrito em 2008, oito anos após a publicação de Feminism, Femininity and Popular Culture no ano 2000 e, ainda no mesmo ano Film Studies: A Reader.Posteriormente, em 2006, a autora fez outra publicação e, em 1995 publicou Approaches to Popular Film entre outros que a autora identifica abordagens feministas fundamentais para a cultura popular dos anos 1950 até o presente e demonstra como a relação entre o feminismo, feminilidade e cultura popular é conturbada. Em suas publicações Hollows expõe as ideias centrais de ambos: segunda onda do feminismo e dos estudos culturais feministas e demonstra como eles informam debates feministas sobre uma variedade de formas e práticas populares através de uma série de estudos de caso: filme da mulher; ficção romântica, novela, consumo e cultura material, práticas de moda e beleza e cultura da juventude e da música popular.A autora em sua publicações relata sobre a vida doméstica, ou a vida em casa ( no lar), tem estado no centro de muitos debates políticos, teórico e cultural reunindo pesquisas de chaves e debates sobre a questão da domesticidade e mostra como o entendimento das culturas nacionais têm sido teorizado na mídia e estudos culturais e contextos acadêmicos e sociais mais amplas. No texto, Hollows utiliza a palavra: “home” que significa casa. No entanto, traduzimos como Lar por não ser diretamente relacionado como casa, (espaço físico) sendo assim, uma moradia repleta de artefatos e valores e sentidos para quem os compõe.
Para a autora, o conceito de “lar” é também, assim como ao conceito de tarefas domiciliares, são criados culturalmente pelas pessoas que estão