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Construir a seco pode parecer coisa de outro mundo. Mas, ao contrário do que muitos pensam, esse tipo de construção, além de ser possível, é ecologicamente correto. Trata-se de um sistema construtivo industrializado para a construção civil, conhecido internacionalmente como light steel frame. Com ele não se utiliza água na execução da obra.
“É uma construção planejada de forma racional, em que o desperdício de material pode chegar a praticamente zero, o tempo de execução reduzido em até 2/3 de uma construção convencional (alvenaria)”, explica o engenheiro civil Augusto Fontana, da Novaplan Engenharia.
Usada em empreendimentos simples ou de luxo, a construção a seco não é impossível. A origem do light steel framing vem dos Estados Unidos no século XVIII, com o objetivo de definir os seus antecedentes históricos. Em outros países é chamada de steel framing e steel frame. Apesar de o processo ainda ser incipiente na maioria das obras brasileiras, nos Estados Unidos, Canadá, Europa, China e Japão é muito utilizado.
Na Europa e nos Estados Unidos existem casas com mais de 250 anos de habitação ainda em funcionamento. “A ideia da construção a seco é uma adaptação para a construção civil dos processos de modernização e racionalização das indústrias mais convencionais, sendo assim um princípio já bastante antigo”, conta o engenheiro Marcelo Guido, diretor da construtora Tecpro.
Esqueleto metálico
O sistema steel frame pode-se dizer que é um esqueleto metálico revestido externa e internamente com componentes industrializados de alta qualidade, sendo: elementos de fixação, fechamentos; isolantes acústicos e impermeáveis; sistemas hidráulicos, elétricos e revestimentos.
A construção a seco é o tipo de obra que, além de ser econômica, causa menos impactos ao meio ambiente por utilizar pouca água. Os desperdícios podem chegar a zero. “É uma