Fissuras e Trincas
A avaliação de uma fissura e/ou trinca em uma peça de concreto deve, antes de qualquer coisa, estar sempre embasada em grande parcela de bom senso. Na prática diária, se uma estaca encontra-se fissurada, parece haver tendência, quase universal, de condenar seu uso. Nem sempre esse procedimento é correto, pois a simples observação visual que culmina com o descarte da peça por mero sentimento de que uma fissura ou até mesmo uma pequena trinca possa significar um problema mais sério, não caracteriza experiência de quem o fez e nem tampouco bom senso.
Um mecanismo muito simples e prático para efetuar observação de uma fissura, de tal modo a estabelecer um parâmetro que quantifique sua abertura, é o fissurômetro. Trata-se de um pequeno instrumento em forma de uma régua graduada em frações decimais de milímetros, a qual se justapõe à fissura ou trinca a ser analisada, de tal forma a ajustar a medida da fissura a uma determinada medida prefixada na régua.
Assim fazendo, pode-se tentar quantificar a magnitude da abertura da fissura analisada, correlacionando-a a determinados parâmetros prefixados de aceitabilidade. Sendo assim podemos apresenta trinca em estaca sendo analisada com fissurômetro.
Um trabalho efetuado por Alonso (1998) procura abordar esse assunto e estabelecer critérios técnicos para dirimir tais dúvidas. Assim, sugere-se classificar como fissuras, as aberturas cujo limite esteja situado em 1 mm. Acima desse valor, as aberturas são consideradas trincas.
Figura 1- O QUE PODE ESTAR ACONTECENDO NA CASA? 1 - Trinca horizontal próxima ao teto: pode ocorrer devido ao adensamento da argamassa de assentamento dos tijolos ou falta de amarração da parede com a viga superior.
2 - Fissuras nas paredes em direções aleatórias: pode ser devido à falta de aderência da pintura, retração da