Fissuras, Trincas e Rachaduras
A empolgação passou. Você já desfruta do aconchego do seu lar e está feliz da vida. Aí um dia assim meio sem querer, olhando em torno e apreciando a obra que você produziu você se depara com uma “rachadura” e, claro, se desespera. Mas será mesmo uma rachadura? Não seria uma trinca ou quem sabe uma fissura?
Pois é. Isso, realmente, nunca sabemos direito, pois estamos acostumados a chamar tudo de rachadura. Mas elas são diferentes. Requerem intervenções diferentes na sua solução e podem ser mais ou menos preocupantes. Então, vamos entender melhor isso.
Fissuras: Apresentam-se como aberturas finas e compridas, mas de pouca profundidade. Com espessura de até 0,5 milímetros. Normalmente são superficiais atingindo a massa corrida ou a pintura. Portanto inofensivas. Apesar disto, nada bonitas ou agradáveis.
Trinca: É mais acentuada e profunda provocando a separação das partes. Apresenta espessura de até 1,0 milimetros. O que pode vir a ser indicativo de que algo grave pode estar ocorrendo. Por isso requer um estado de atenção. Rachadura: Abertura grande, acentuada e profunda, também com divisão das partes e de gravidade acentuada uma vez que afetando a alvenaria e elementos estruturais como vigas, colunas e laje, por exemplo, comprometem a estabilidade da edificação tornando-se um risco à segurança dos usuários. Sua espessura pode chegar até 1,5 milímetros. A partir desta espessura torna-se uma fenda.
O aparecimento deste tipo de problema tem relação com a qualidade da obra, tanto dos materiais quanto da dosagem de argamassa e concreto, aplicação e a fatores externos como: oscilação de temperatura, infiltração, fadiga por cargas repetitivas e temporárias e fatores estruturais. Por apresentar causas diversas precisam de uma avaliação especializada para a correta intervenção e solução do problema.
Se a patologia detectada é apenas uma fissura estável a solução é mais simples. Mas fique atento pois,