Marcas
Introdução
Empresas e outros tipos de organização estão chegando à conclusão de que um de seus ativos mais valiosos são os nomes de marca associados a seus produtos ou serviços. Em um mundo complexo, indivíduos e empresas se deparam com mais e mais escolhas. Assim, a capacidade de uma marca forte de simplificar o processo de decisão do consumidor, reduzir riscos e definir expectativas é inestimável. Criar marcas fortes que cumpram o que prometem - assim como manter e aprimorar a força dessas marcas ao longo do tempo – é, portanto, um imperativo da administração.
Origens históricas do branding
O branding existe de uma forma ou de outra, há séculos. A motivação original do ato de “marcar” era possibilitar que artesãos e outros identificassem os frutos de seu trabalho, de modo que os clientes pudessem reconhecê-los. De fato, foram encontradas marcas em porcelana chinesa antiga, em jarros de cerâmica da Grécia e Roma antigas e em mercadorias provenientes da Índia datadas de cerca de 1300 a.C.
Na época medieval, a essas marcas juntaram-se as marcas de impressores, as marcas d'agua sobre papel, as marcas de padeiros e as marcas de várias corporações de artesãos (as guildas). Em alguns casos elas eram usadas para atrair compradores fiéis a determinados fabricantes, mas também foram utilizadas para policiar quem infringia os monopólios das corporações e para identificar fabricantes de mercadorias de qualidade inferior, uma lei inglesa aprovada em 1266 exigia que padeiros aplicassem sua marca em cada pão vendido: assim, se qualquer pão estivesse abaixo do peso, seria possível saber de quem era a culpa. Ourives que trabalhavam com ouro e prata também eram obrigados a marcar as mercadorias que produziam com sua assinatura ou símbolo pessoal e também com um sinal indicando a qualidade do metal.
Quando os europeus começaram a se estabelecer na América do Norte, levaram com eles a convenção e a prática de utilizar marcas. Os fabricantes