Oficio
A escola urbana não apresenta grandes diferenças em relação à escola rural, tendo em vista que ela só passou a existir após a migração de inúmeras pessoas que saíram do campo e vieram para as cidades em busca de melhores condições de vida e trabalho.
A maioria das cidades apresentam um centro e uma periferia com condições de vida muito diferenciadas e são estas diferenças que permeiam a diferença entre a escola urbana e a escola rural.
Na escola rural, todos apresentam as mesmas dificuldades e tem as mesmas oportunidades, são controladas pelo poder educacional extremo, virando as costas para a cultura local, considerando-a inferior em relação ao que vem de fora, este modelo de escola se mantém alienado em relação a comunidade, produzindo assim o “fracasso escolar”.
Já na escola urbana a diferença de classe social é que é responsável pela forma de educação apresentada, a escola carrega tudo que trás de fora.
A falta de dinheiro e condições leva cada um a ter uma educação diferente, privilegiando a classe A e dando apenas o básico para a classe E.
Na escola urbana, tudo é controlado pelo relógio assim como na cidade, tempo é dinheiro, e quanto mais rápido as coisas acontecem, mais rápido os resultados são alcançados.
A educação então se tornou de massa, para que todos pudessem se tornar mão de obra. Aprendendo a ler e contar todos poderiam trabalhar.
Após a revolução das comunicações ocorrida na era da automação eletrônica a escola urbana passa a ter uma nova concepção.
A escola passa a ficar em segundo plano, pois as informações são veiculadas com maior intensidade.
No contexto urbano as funções educacionais passam a ser a contribuição da educação, a fim de capacitar os membros destas a se ajustarem as mudanças que ocorrem.
Cada vez mais a educação é realizada pela cidade e menos pela escola. A cidade nos bombardeia com tanta informação que cabe a escola o papel de preparar os jovens para lidar com estas informações.
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