Resenha, OS OFÍCIOS: MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA DOS SETORES SUBALTERNOS DA SOCIEDADE ROMANA. José Divino Porto da Silva1 OMENA. “Os ofícios: meios de sobrevivência dos setores subalternos na sociedade romana.” Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. Janeiro/ Fevereiro/ Março de 2007, vol. 4, ano IV, nº 1. Luciane Munhoz de Omena possui graduação em bacharelado e em Licenciatura em História pela Universidade Federal de Ouro Preto, concluiu seu Mestrado, no ano de 2002 em História Social do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas, em 2007, com a tese Pequenos poderes na Roma imperial: o povo miúdo na ótica de Sêneca terminou seu doutorado pela Universidade de São Paulo. É professora efetiva em História Antiga na Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de História com ênfase em Antiguidade Clássica, atuando principalmente nos seguintes temas: poder político, filosofia e dinâmica sócio cultural no Principado Romano. Em seu artigo OS OFÍCIOS: MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA DOS SETORES SUBALTERNOS DA SOCIEDADE ROMANA, a autora propõe uma reflexão sobre a prática dos ofícios realizados pelos setores subalternos da sociedade romana como forma de sobrevivência, para mostrar a criação de regras estratégicas que extrapolaram o universo das doações realizadas pelos membros aristocráticos ou pelo imperator. Para tanto, Omena mostra no curso da discussão, uma ideia central: a não ociosidade da plebe. A autora se baseia no autor alemão Friedlander, para explicar que a historiografia contemporânea, desde o século XIX, interpretou a sociedade romana a partir de grupos privilegiados, que detinham o controle de acesso aos benefícios concedidos pelo poder político, excluindo, dessa forma, os setores populares como a plebe. Assim, para manter a ordem e afastá-la das decisões políticas, as autoridades davam-lhe o pão e o circo. A autora salienta que foi essa a concepção que se enraizou no censo comum e hoje presencia no público não especializado, formulações de que a