Estruturas composicionais
Estruturas composicionais
Disciplina Estudo da Forma – unid. III
Profs. Mário Arreguy/ Guilherme Guazzi
Estruturas Composicionais
São ordens clássicas de condução do olhar numa imagem ou obra de criação visual, sistematizadas a partir do Renascimento para harmonizar os conteúdos e temas em padrões. As obras de arte clássicas apresentam uma estrutura principal dominante e aparente, ligada ao título e ao maior peso visual. Podem também apresentar outras secundárias, que são auxiliares, explícitas ou não (subjacentes). Temos também, a estrutura em um todo usada modernamente como ruptura com a condução do olhar, (obras que suprimem os padrões de figura/fundo) na estrutura chamada all over. A ocorrência marcante que pode aparecer junto a outras estruturas é a simetria (do grego sys + metros = medidas iguais) e seu oposto,a assimetria. A simetria é uma atitude que parte de uma intenção clara do artista, gera equilíbrio e distribui os pesos visuais em torno de um eixo, que pode estar mais ou menos aparente. Como nesta madona de Rafael (séc. XV):
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Tipologias das estruturas
1- Estruturas geométricas – apresentam-se bem evidentes nos espaços das composições onde também podem se apresentam as características das outra tipologias, ou seja, pelos espaços e blocos de imagens dentro de uma obra, que se inscrevem em formas primárias. Exs. nas obras de Cézanne (c.1900):
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Ou: [pic]
2- Frontalidade – É o padrão estabelecido pelo gênero do retrato: frontal ao campo visual e centralizante, mesmo que os motivos estejam de costas ou levemente deslocados. Ex. é a Monaliza de Leonardo ou este retrato de Durer (séc. XV):
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3-Linearidades – estruturação por linhas visíveis ou virtuais (estas chamadas vetores de direção) pelos quais o olho segue linearmente. Funciona também para