ocupação da amazônia a partir de 1970
Começou no início da década “de 1970”, a partir da qual a pressão humana sobre a região foi potencializada. “Ainda segundo os incentivos fiscais foram um forte condutor do desmatamento nas décadas de 1970 e 1980”. Com a iniciativa de o governo militar em ocupar e explorar o território, houve grande corrida ao espaço amazônico, com altos investimentos, tanto de capital nacional como internacional, sem que a qualidade ambiental fosse questionada. Da mesma forma, a expansão pioneira da fronteira agrícola e a implantação de políticas econômicas nos eixos rodoviários exerceram papel decisivo no desenho atual do desmatamento.
Com efeito, os impactos ambientais decorrentes desse processo estão fortemente vinculados à implementação de grandes projetos de infraestrutura e à execução de planos de desenvolvimento econômico na região Após anos de incentivos à produção e à ocupação da Amazônia, os sinais de destruição ficam mais claros. Em 1978, a área desmatada chega a 14 milhões de hectares. Longe dali, uma descoberta iria influenciar o futuro da Amazônia: em 1974, Frank Rowland e Mario Molina provam que substâncias utilizadas em aerossóis e sistemas de refrigeração destroem a camada de ozônio.
O assunto ganha repercussão internacional e os desmatamentos nas florestas também passam a ser questionados.
Até então, a discussão ambiental era vista como uma questão "burocrática" ou como de "intimidação por parte daqueles que se sentiam prejudicadosUm novo fenômeno mexe com a vida das pessoas: a venda e a disputa por terras. Torna-se cada vez mais comum o comércio de terras, muitas vezes sem controle ou documentação. Era comum os lotes serem cercados sem o devido controle do governo.A consequência de tudo isso, conclui em 30 anos, mais de 15% da gigantesca floresta, um território do tamanho da Alemanha, foram destruídos