amazonia
1. URBANIZAÇÃO AMAZÔNICA Até meados só século XX, a urbanização se estagnou em níveis do século anterior. Os núcleos existente nesta região, obedecia a distribuição de rede fluvial e por isso tinha-se um baixo índice de urbanização, bem inferior que os das cidades primaz. O fenômeno de urbanização da Amazônia é recente, dado que teve início no período alge da exploração da borracha na década de 1960. A partir de então, começou-se um forte crescimento urbano, o maior do país nas últimas décadas, o qual reduziu o grau de primazia de Belém e Manaus. Por seguinte, houve a emergência de cidades médias e o crescimento das capitais estaduais. E por fim, desenvolveu-se uma intensa relação cidade-campo, que gerou uma rede rural-urbana de pequenos núcleos, extremamente instável com alto índice de trabalho informal. Na Amazônia existia as cidades locais, isto é, os pequenos núcleos ribeirinhos, que não eram considerados necessariamente uma cidade, não só pelo isolamento geográfico, mais também porque não comportava infraestrutura urbana e nem vida urbana efetiva. Todavia, esses núcleos foram importantes na urbanização da Amazônia, já que neles residiam parte da população tradicional a qual buscava de alguma maneira, refúgio nas expropriação de terras e modernização excludente das cidades mais populosas. Bertha mostra que nesses possíveis pontos de resistência era possível encontrar trajetórias autônomas com bons resultados econômicos, com base no trabalho familiar e no aproveitamento de sistemas agroflorestais não madeireiros. Estes núcleos da Amazônia foram a base logística da ocupação do território e sustentaram os surtos econômicos oriundos de forças externas. Não trouxeram desenvolvimento mas não destruíram a natureza. Também existiam as grandes capitais consideradas do tipo cidade primaz, ou seja, tinham um desenvolvimento superior à dos núcleos, e