amazonia
Com a tecnologia dos satélites foi permitido ao homem ter uma visão de conjunto da superfície da Terra e da sua unidade trazendo o sentimento de responsabilidade comum, assim como a percepção do esgotamento da natureza, que se tornou um recurso escasso.
Isso trouxe uma disputa das potências pelos estoques das riquezas naturais, uma vez que a distribuição geográfica de tecnologia e de recursos está distribuída de maneira desigual. Enquanto as tecnologias avançadas são desenvolvidas nos centros de poder, as reservas naturais estão localizadas nos países periféricos.
Esse contexto geopolítico gerou sugestões mundiais pela soberania compartilhada e o poder de gerenciar a Amazônia.
A natureza está sendo mercantilizada. Elementos da natureza estão se transformando em mercadorias fictícias, ou seja, eles não foram produzidos para venda no mercado (como o ar, a água etc), mas são gerados mercados reais.
O protocolo de Kyoto nada mais é do que o mercado do ar. É a tentativa de estabelecer cotas de emissão de carbono nos países fortemente industrializados e poluidores em troca de manutenção de florestas em países com elas dotadas.
Não é fantasia o fato de que está em curso na Amazônia a transformação de bens da natureza em mercadorias. É o caso da Central South West Corporations, de Dallas, uma empresa de energia que fez uma aquisição no Paraná de setecentos mil hectares, através da meditação da National Conservancy, da reserva da Serra de Itaqui.
Há uma necessidade de organização da sociedade para impedir o livre jogo das forças de mercado em relação aos elementos vitais para o homem. Foram criados sindicatos para proteger o mercado do trabalho e organizadas associações para regular o mercado da terra.
A integração da Amazônia Sul-Americana
O projeto de integração da Amazônia transnacional trata de uma nova escala para pensar e agir na Amazônia. Isso é importante para que se tenha uma presença coletiva e