Obsolescencia Programada
Vivemos no contexto social em que a tecnologia nos surpreende a cada momento. Novos produtos surgindo, aparelhos com funções que não existiam anteriormente, facilitando o dia a dia do consumidor. A área de eletrônicos se destaca com essa inovações. Porém, se a tecnologia está tão avançada, por que após um curto periodo de uso esses aparelhos “não são mais os mesmos”?
Tal indagação referece a obsolescência programada a qual faz parte de um fenômeno industrial e mercadológico surgido nos países capitalistas entre 1930 e 1940 conhecido como "descartalização". Faz parte de uma artimanha de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que suprem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar ou tornem-se obsoletos em um curto espaço de tempo, tendo que ser obrigatoriamente substituídos.
Assim dando inicio a produção em massa dos eletronicos, movimentando os niveis economicos dos paises, bem como mantendo os empregos de quem produz, onde cria-se uma espécie de equilíbrio entre capital e trabalho. Economicamente falando, sem intervenção do Estado, a mão invisível garante o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Assim é seguido o modelo norte-americano dos anos 50, o fordismo
Infelizmente a obsolescência programada acaba sendo um mal necessário. Dentre os inúmeros problemas e pontos negativos, sem ela não existiria a maioria das fontes de emprego, visto que a grande maioria da produção capitalista gira em torno das indústrias de produção em série de aparelhos que utilizamos em nosso cotidiano, empregando milhões de pessoas em todo o mundo.
A cultura de consumo e produção de lixo eletrônico
Geralmente, durante o período de garantia, os eletronicos de alguns fabricantes funcionam normalmente. No entanto, após o fim desse prazo, passam a apresentar defeitos como superaquecimento, esgotamento da bateria, funções inadequadas ao uso ou