Objeto transicional
É comum em bebês colocar o punho e os dedos para a estimulação da zona erógena oral, também levando à boca com os dedos um objeto externo como a ponta de algum tecido onde pode começar a chupá-lo ou não, este objeto começa a acompanhar o bebê, por exemplo, na hora de dormir, no momento em que a mãe não pode estar ao lado do bebê, assim substituindo-a.
Os objetos como ponta de lençol, fraldas ou ursinhos de pelúcia que assegura um significado especial para o bebê sob tensão, são nomeados por Donald W. Winnicott de Objetos Transicionais ou Fenômenos Transicionais, representando a transição do bebê de um estado onde dependia da mãe, que seria o estado de onipotência tendo o seio materno como sendo parte do próprio corpo do bebê, para um estado em que relaciona a mãe como algo externo, separado, onde entra um objeto para suprir suas necessidades com a ausência da mãe.
Além de um objeto propriamente dito, lençol ou ursinhos de pelúcia, a entrada de um amigo imaginário nomeado como Fenômeno Transicional, também é comum em crianças, como sendo um outro modo de suprir a angustia da ausência da mãe em determinados momentos, como por exemplo na escola, onde a mãe não pode estar ao lado do filho.
O afastamento deste objeto fica na mente da criança, formando um espaço que é intermediário entre o interno e o externo, neste espaço produz atividades criativas variadas, como exemplo a música.
A criança pode levar a idéia de Objeto Transicional ao longo de sua vida, ou seja, continuar com seus ursinhos de pelúcia mesmo sendo adulto, pois continua com a angustia inconsciente da ausência de sua