Obesidade
O tecido adiposo no seres humanos possui as seguintes funções: armazenamento de energia, proteção térmica e proteção contra impactos nas nossas estruturas anatômicas. Mas, o excesso de gordura corporal pode comprometer o funcionamento do organismo, causando disfunções crônico-degenerativas, como diabetes, doenças relacionadas ao sistema circulatório e ao sistema hormonal, levando o indivíduo ao estado mórbido e até a morte.
A obesidade, atualmente, é considerada um problema de saúde pública, visto os gastos que as unidades de saúde pública têm revertido no tratamento de pessoas que chegam com a doença mais grave associada ao excesso de peso corporal. Dinheiro esse que poderia ser usado em programas de promoção á saúde, os quais através de atividades específicas ao perfil da população conscientizariam as pessoas sobre seus hábitos diários e que esses poderiam ou não proporcionar uma boa saúde e qualidade de vida.
ETIOLOGIA DA OBESIDADE
Segundo Guedes e Guedes (2003), a obesidade é considerada como acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo, regionalizado ou em todo o corpo. O desenvolvimento do tecido adiposo ocorre de duas formas: hiperplasia e hipertrofia. Durante os primeiros anos de vida, assim como ocorre nos demais tecidos corporais, há o aumento no número de células adipócitas devido à grande demanda energética e a formação das estruturas corporais, não apresentando diferenças entre meninos e meninas. Esse aumento ocorre até o final da puberdade, por volta dos 20 anos de idade. Mas, o tamanho da célula adipócita pode variar durante toda a vida, porém, somente até uma determinada dimensão máxima (WILMORE; POLLOCK, 1993). Estudos mais recentes já demonstram que o número de adipócitos pode aumentar durante a vida adulta, favorecendo àquelas pessoas que não tem um estilo de vida saudável a desenvolverem obesidade depois de terem atingido a maturidade, quando somente ocorreria o aumento ou diminuição do tamanho da células.
Indivíduos