Principais autores e obras do realismo
Por Machado de Assis
Realismo. A história é narrada por Brás Cubas, um defunto autor que após narrar sua morte e funeral começa a contar a sua vida. Conta a infância, as travessuras, o primeiro namoro com Marcela (interesseira e bela, fica pobre e feia), um namoro com Eugênia (que acaba pobre) e mais tarde seu noivado com Virgília. Como Virgília casa com outro eles mais tarde se tornam amantes.
O romance era ajudado por Dona Plácida (que também morre pobre) e acaba quando esta vai para o Norte com o marido. Conta então seu reencontro com o amigo Quincas Borba (primeiro na miséria, depois rico, depois miserável e louco), que lhe expõem sua filosofia, o Humanitismo. Cubas passa seguir o Humanitismo. Já deputado, não se reelege ou se torna ministro e funda um jornal de oposição baseado no Humanitismo. Mais velho se volta para a caridade e morre logo após criar um emplasto que curaria a hipocondria e lhe traria fama.
Quincas Borba
Por Machado de Assis
Realismo. Continuação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba conta a história do ex-professor primário Pedro Rubião de Alvarenga, que após cuidar do filósofo Quincas Borba até a morte, recebe dele toda a fortuna sob a condição de tomar conta do cachorro, que também tem o nome de Quincas Borba. Rubião muda-se então para o Rio. No caminho conhece o casal Sofia e Cristiano Palha.
Apaixonado por Sofia e ingênuo, Rubião vai sendo explorado e aproveitado por todos os amigos, que lhe tomam dinheiro emprestado, lhe pedem favores, jantam em sua casa mesmo quando ele não está, etc. Vai envolvendo-se sem sucesso com a política e perdendo muito dinheiro com gastos exagerados e empréstimos.
Cristiano e Sofia (que não corresponde o amor) vão se aproveitando dele muito mais, subtraindo-lhe a fortuna, saindo do estado original de dívidas para um de opulência no final. A medida que o tempo passa, a decadência material e o desespero de não ter correspondido seu amor