Obesidade infantil

Obesidade e Sedentarismo na Idade Escolar
ARTIGO
30/10/11
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (O. M. S), a obesidade atinge nos Estados Unidos, cerca de 28% nas mulheres e de 24% nos homens. Na Inglaterra, esses valores são, respectivamente, 21% e 17%, enquanto, na Alemanha, 19% e 18%. Comparando-se os dados de quatro estudos realizados entre os anos de 1963 a 1980, envolvendo crianças e adolescentes dos EUA, na faixa de 6 à 17 anos, chegou-se à conclusão de que a obesidade cresceu aproximadamente 18 à 30% nos meninos entre 6 à 11 anos; de 17 à 25% nas meninas da mesma faixa; de 15 à 18% nos meninos de 12 à 17 anos; e 16 a 25% nas meninas da mesma faixa etária (GUIDO E FERNANDES, 2010).
No Japão, a obesidade, em crianças de 10 anos, cresceu de 3-3,5%, em 1968, para 8-9%, em 1992. No Brasil, segundo os dados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), coletados nas regiões Nordeste e Sudeste, em 1997, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, aproximadamente 12,2% das mulheres e 7% dos homens são obesos. De acordo com Kaufman (2001), havia no Brasil cerca de 3 milhões de crianças com menos de 10 anos de idade que sofriam de obesidade. A principal preocupação está no fato de que a população de obesos dobrou, em relação à vinte anos atrás, isto é, a obesidade não pára de crescer. Pois bem, este era um assunto de países de primeiro mundo, mais precisamente dos Estados Unidos, porém hoje tem se tornado uma epidemia mundial, atingindo também o Brasil.
Este fato tem sua origem já na infância, pois muitas vezes o aleitamento materno é ignorado, quando esta fase é pulada, a criança passa por uma alimentação muitas vezes fora das características de sua faixa etária, este salto de etapa pode gerar um fenômeno intitulado hiperplasia de células adiposas, que nada mais é do que o aumento das células de gordura, com isso uma criança com alguns meses já pode ter alterações metabólicas que aliada ao sedentarismo prejudicará seu desenvolvimento no