números complexos
Essa passagem ocorreu durante longo processo histórico, sem um rompimento brusco e imediato com as forças de conhecimento utilizadas no passado.
Essa transição do mito a razão “significa precisamente que já havia, de um lado, uma lógica do mito e que, de outro lado, na realidade filosófica ainda está incluído o poder do lendário”.
O mito se opõe aos longos como a fantasia à palavra que demonstra. O mito, assim, atrai em torno de si toda a parceria do irracional existente no pensamento humano; por sua própria natureza, é aparentado à arte, em todas as suas criações.
Mitologia grega
Os gregos cultuavam uma série de deuses (Zeus Hera, Ares, Atena etc.) além de heróis ou semideuses (Teseu, Hércules, Perseu etc.) Relatando a vida desses deuses e heróis e seu envolvimento com os humanos, criaram uma rica mitologia, isto é, um conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal.
O mito de Édipo, rico em significados, é um exemplo disso.
O complexo de Édipo
Como todo mito, a saga de Édipo apresentaria, em linguagem simbólica e criativa, a descrição de uma realidade universal da alma humana, de acordo com as interpretações desenvolvidas por Freud e Jung na passagem do século XIX para o século XX.
Pólis e razão
Segundo análise do historiador francês Jean-Pierre Vernant (1914-2007), histórico da Grécia antiga em que se afirma a utilização dos longos (a razão) para resolver os problemas da vida estaria vinculando ao surgimento da pólis.
A pólis foi uma nova forma de organização social e política desenvolvida entre os séculos VIII e VI A.C.
Debate em praça pública
A prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos – especialmente em Atena – contribuiu para que o raciocínio bem formulado e convincente se tornasse, com o tempo, o modo adotado para refletir sobre todas as coisas, não só as questões políticas.
Análise e entendimento
“Logos e mito são as duas metades