Não é errado falar assim!

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A sociedade tem vivenciado uma contínua destruição de valores que antes pareciam ‘’inquebráveis’’ devido as suas certezas. As noções de certo e errado, isto ou aquilo mudaram, assim como tudo, a língua também mudou. O que não mudou foi a concepção que as pessoas possuem sobre ela. É necessário rever o conceito de certo e errado quando se trata da língua. Na análise da afirmativa ‘’ não há problema em se falar, por exemplo, ‘’crube’’ ‘’ pra mim fazer’’ ou ‘’ a gente fomos’’, quando ouvimos alguém falar ‘’crube’’ criam se impressões imediatas sobre o modo da qual determinada pessoa fala, mas geralmente não sabe-se ao certo o porque daquela pessoa está falando ‘’crube’’, apenas é normal ter em mente que só possui o ‘’correto’’ e nada mais é aceito. Porém, há alguns motivos para que isso ocorra na língua, como por exemplo, o fenômeno lingüístico muito comum, que é o rotacismo que consiste na substituição do L pelo R, além dos demais determinantes que influenciam na fala de cada individuo, são eles região, escolaridade, classe social, faixa etária e sexo. A língua possui inúmeras variações lingüísticas, uma delas é regional. É comum ter determinados dialetos em um estado e não ter em outros. A classe social também influencia na linguagem do falante, pois uma classe menos favorecida não obteve um grau de escolaridade superior e vive em um ambiente com pessoas do mesmo nível social, logo, a comunicação é estabelecida da mesma forma entre esse determinado grupo de falantes. A faixa etária também estimula o modo da fala, a língua foi mudando e seus falantes foram se adaptando a ela com o passar do tempo, um termo que era comum em uma época pode não ser comum em outra, isso ocorre geralmente com gírias que normalmente são efêmeras, alguns desses termos possuem até tendência a desaparecer na época seguinte. O sexo também influencia, pois é comum mulheres se referirem a determinadas objetos de forma afetiva, reproduzindo isso na fala. Já analisando a

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