Não sei
Dos encontros entre os povos da Europa e de civilizações da África, da Ásia e da América, valorizou se sobretudo, aspectos ligados a ótica dos colonizadores, entendidos como aqueles que levavam o progresso, a paz e a ordem civilizada aos que deveriam ser colonizados. A colonização sempre esteve associada praticas imperialista e a dominação do “outro” o “diferente” do europeu, fato que ocorreu nas colônias da África, Ásia e da América.
A colonização européia das Américas mudou radicalmente as vidas e culturas dos nativos americanos. Entre os séculos XV e XIX, estes povos viram as suas populações devastadas pelas privações da perda das suas terras e animais, por doenças e, em muitos casos por guerra. O primeiro grupo de nativos americanos encontrado por Cristóvão Colombo, estimado em 250 mil aruaques do Haiti, foram violentamente escravizados e apenas 500 tinham sobrevivido no ano 1550; o grupo foi extinto antes de 1650.
Os europeus também trouxeram com eles doenças contra as quais os nativos americanos não tinham imunidade, tais como a varicela e a varíola que, muitas vezes são fatais para estas pessoas. É difícil estimar a percentagem de nativos americanos mortos por estas doenças, mas alguns historiadores estimam que cerca de 80% da população de algumas tribos foi extinta pelas doenças européias.
No período da expansão marítima européia, os portugueses tentavam contornar a costa africana para chegar nas Índias em busca de especiarias. O pioneirismo português, já no final do século XIV, foi resultado de Portugal estar com suas fronteiras estabelecidas e ter um poder estatal em processo de centralização, possibilitando o incentivo, por parte do governo, à expansão ultramarina. Muitas áreas da costa africana foram conquistadas e o comércio europeu foi estendido para essas áreas. Na África existiam muitas tribos primitivas, segundo a visão etnocentrista européia, que viviam em contato com a natureza e não tinham tecnologia avançada.