Não há docência sem discência
Autora: Celia Regina Lopes Feitoza
O autor ressalta a importância de uma prática reflexiva sobre o seu trabalho. É necessário estar atentos para as atividades que não tiveram tanto sucesso na sala de aula, e de forma sistêmica, autoanalisar-se para avaliar que pontos devem ser melhorados no trato do aluno no processo de ensino-aprendizagem.
A pesquisa é de suma importância para que o educador seja sujeito de uma prática pedagógica politica e ética.
Ensinar exige ainda o respeito aos saberes do aluno, sua cultura, sua identidade e costumes, enfim à sua leitura de mundo. O texto mostra as experiências individuais e cotidianas.
Postura sisuda, dogmática e fria não deve acompanhar o professor que quer deveras, a eficiência e a eficácia do seu trabalho docente. É necessário que este professor esteja ao lado do seu aluno, compreenda suas ações e oriente da maneira que esse aprenda a pensar criticamente sobre e sua educação formal ou não.
Outro ingrediente fundamental para a educação é a criticidade. Ela é vital e inerente ao ser humano, independente da sua posição social.
Ensinar exige ética e estética para a construção e cristalização de valores na sociedade, a partir da sala de aula. Dessa forma, fazer o aluno pensar certo é tarefa da escola; não de forma descomprometida, mas como testemunhas reais dos parâmetros socializados.
É de suma importância que o professor seja um bom exemplo a ser seguido, com suas dificuldades sim, mas com a visão de que é possível realizar-se de forma ética e profissional.
Dada a heterogeneidade de uma sala de aula, urge que a prática pedagógica seja desprovida de todo e qualquer tipo de discriminação. Respeitar religião, raça, gênero é uma atitude imprescindível para a efetivação de uma educação democrática e libertadora.
Enfim, a educação exige que o professor se assuma como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador,