A obesidade é uma doença crônica com conceito recente, pois durante muito tempo ela era apenas um problema de quem come demais. Nas últimas décadas do século XX emergiu como epidêmica que talvez seja o maior problema que estamos enfrentando hoje em muitos países desenvolvidos e subdesenvolvidos e atinge pessoas de todas as classes sociais, e os fatores são culturais, ambientais e genéticos que influenciam a sua gênese. Durante as últimas décadas, a globalização trouxe modificações no estilo de vida e no hábito alimentar da população mundial, onde a minoria das pessoas tem alimentação equilibrada, devido à oferta de alimentos calóricos que estão disponíveis a qualquer hora do dia e da noite nas grandes cidades, com preços populares e com pouca qualidade nutricional. O sedentarismo também é um dos grandes responsáveis pela obesidade. Atos, como subir escadas, correr na rua, andar de patins ou bicicleta, nadar, etc., foram substituídos pela comodidade de ficar em casa de frente a TV, videogame ou computador, sempre acompanhado das guloseimas, assim gastando menos energia e acumulando gordura no organismo. Para diagnosticar uma pessoa obesa é feito um cálculo, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica: “sobrepeso” como excesso de peso corpóreo e “obesidade” como excesso de gordura no organismo. O índice de massa corpórea (IMC), que é o modo de utilizar as medidas de peso e altura para estimar a quantidade de gordura corporal de um indivíduo irá calcular da seguinte forma: IMC= peso corpóreo (em kg ÷ quadrado da estatura (em metros). Dessa maneira, a OMS define sobrepeso quando o IMC é entre 29,9/kg/m², e obesidade quando o IMC é superior a 30 kg/m². Sob uma perspectiva anatômica, existem 4 tipos de obesidade, as quais são:
• Tipo I: caracteriza-se pelo excesso de massa corporal por todo o corpo.
• Tipo II: tem a forma de uma maçã (andróide), o acúmulo de gordura é no tronco (abdome). Geralmente é encontrada no homem e associa-se a