Nutrição
Angela Valerio*
Tuany dos Santos*
Fernanda Scherer Adami**
Introdução: Fundamental para o crescimento e o desenvolvimento humano, a vitamina A atua na manutenção da visão, causando sua falta problemas que vão desde a cegueira noturna até a cegueira nutricional irreversível, esta atua também no funcionamento do sistema imunológico, mantêm saudáveis as mucosas que funcionam como proteção contra as infecções e age como antioxidante. Sua falta também é fator para alto índice de morbidade e mortalidade infantil associada a processos infecciosos (BRASIL. Ministério da Saúde, 2005). Objetivos: Revisão bibliográfica para avaliar a hipovitaminose A em seu contexto epidemiológico, científicos e tecnológicos disponíveis para o combate dessa carência nutricional como estratégia vital para a sobrevivência das crianças e para o desenvolvimento dos países afetado. Método: Revisar a literatura sobre carência de vitamina A publicada entre 1970 e 2014 disponível nas bases de dados MEDLINE e LILACS. Resultados: A ingestão de vitamina A de fontes naturais é extremamente baixa, em 60% ou mais da população, com uma adequação inferior a 50%. A ingestão média total de vitamina A na América do Sul, 50% provêm de fontes vegetais, sendo que nesses 50% estão incluídos os carotenóides sem atividade de provitamina A. (Ramalho et al. 2001). Juntamente tem-se a reduzida ingestão de lipídios, alta prevalência de infecções, falta de saneamento ambiental e de água tratada, condições socioeconômicas desfavoráveis e tabus alimentares que aumentam a demanda ou interferem na ingestão e metabolização da vitamina A pelo organismo que também depende de outros nutrientes como proteínas, zinco, vitamina E e fibras. No Brasil, a Hipovitaminose A é um problema de saúde pública nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Bahia e Amazonas. No Rio de Janeiro também foram observadas altas prevalências. Em gestantes