Nutrição

PODER E MICROPODER NA RELAÇÃO
PACIENTE-PROFISSIONAL DA SAÚDE
A Relação Profissional-Paciente é algo que vem sendo observado ao longo dos anos, pois profissionais e pacientes tem formas diferentes de ver a doença, isto acontece devido à distância social e cultural, dentre outras.
Este é um encontro onde à razão se depara com a emoção, o profissional está habituado ao seu olhar científico, enquanto o paciente se encontra em um novo cenário, desconhecido talvez, porém os dois caminham juntos em busca da cura para a doença. Por isso, este é um encontro bastante complexo, onde requer comprometimento de ambas as partes para o sucesso do tratamento escolhido.
Na relação profissional-paciente podemos encontrar várias situações, vai depender o tipo de doença do paciente, se a doença está no seu inicio, meio ou fim e como está o psicológico desse paciente. Existem várias maneiras para que esta relação seja eficaz, no que diz respeito ao tratamento adequado do paciente, em destaque seguem três modelos nesta relação:
O grau de Atividade-Passividade:
O paciente se encontra impossibilitado de interagir com o profissional, como uma internação de urgência, um estado de coma ou estado de sedação, o paciente permanece passivo enquanto o profissional realiza o atendimento com base nas informações subjetivas, e caso alguma pessoa que testemunhou o acontecido, conhece o paciente, o profissional pode ter informações objetivas que vai ajudá-lo no atendimento do paciente. No caso do Nutricionista, um exemplo de atendimento passivo é a prescrição da Terapia Nutricional, tanto Enteral (dieta líquida por meio de sonda nasoenteral ou gastrointestinal e via oral) como Parenteral (alimentação via endovenosa).
A distância psicológica:
O profissional conta com a ajuda do paciente de forma parcial, pois as relações de confiança ainda estão se estabelecendo, o paciente está tomando ciência do grau da sua doença e tentando aceitá-la, por isso se espera uma cooperação parcial tornando