Nutrição
Com o aumento da expectativa de vida, doenças como o câncer de próstata (CP), que surgem com o envelhecimento e que potencialmente podem ser detectadas e tratadas precocemente, vêm assumindo uma dimensão cada vez maior, não somente como pelo problema de Saúde Pública, mas pelo impacto socioeconômico sobre a população (DINI;KOFF, 2006; PINA; LUNET; DIAS, 2006). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o CP é a neoplasia maligna mais frequente nos homens e o segundo maior causador de mortes no Brasil (SBU, 2008). Raramente este tipo de câncer produz sintomas até que se encontre em sua forma avançada. Todavia, nos casos sintomáticos, o paciente se queixa de dificuldade para urinar, jato urinário fraco e sensação de não esvaziar bem a bexiga (CORRÊA et al.; 2003 GONÇALVES; PADOVANI; POPIM, 2008). Sua etiologia é ainda desconhecida, entretanto, presume-se que alguns fatores possam influenciar no seu desenvolvimento. Ultimamente, tem se dado muita atenção a alimentação, uma vez que dietas ricas em gordura predispõem ao câncer e as ricas em fibras diminuem o seu aparecimento. Os fatores genéticos e ambientais são alvo, também, de investigação (GOMES et al.; 2003).
Quando a doença detectada precocemente, por exemplo, o toque retal e a dosagem do antígeno prostático específico (PSA), a patologia é curável em 80% dos casos (CIMERI, 2007) sendo o toque retal a mais importante medida preventiva, porém, um procedimento que mexe com a cabeça dos homens. O diagnóstico da doença muitas vezes acontece quando o câncer prostático já se disseminou para outros órgãos, o que dificulta seu tratamento (GONÇALVES; PADOVANI; POPIM, 2008). Fatores como falta de tempo, falta de conhecimento em relação a doença, e principalmente o preconceito são os principais motivos que afastam os homens de realizar esse procedimento simples (COELHO S) , portanto, é de extrema importância que sejam promovidas campanhas e discussões no campo da saúde pública, voltadas para