Nutrição
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
Adrielle de C. M. e Mendes
TRABALHO DE NUTRIÇÃO MATERNO INFANTIL
Mães soropositivas - HIV
BELÉM-PA
2013
Vivencia-se em todo o mundo o aumento nos casos de HIV/Aids em mulheres, esse aumento dos casos trouxe como consequência o crescimento da contaminação de mulheres, especialmente em idade reprodutiva, o que é particularmente preocupante, pois significa a possibilidade real de transmissão do vírus para a criança, chamada de transmissão vertical (TV), que pode ocorrer durante a gravidez, parto ou aleitamento materno. Esta forma de transmissão vem ocorrendo no Brasil desde 1981, quando foi notificado o primeiro caso de TV, e só tem crescido ao longo dos anos. No Brasil, durante o período de 2000 a 2007, foram notificados 36.300 casos de HIV em gestantes, e a quase-totalidade dos casos em menores de 13 anos tem como fonte de infecção a transmissão materno-infantil. Entretanto, estudos apontam baixas coberturas de testagem em gestantes durante o pré-natal. Quando o diagnóstico do HIV não é realizado durante a gravidez, é evidente que as mulheres chegam às maternidades em trabalho de parto sem ter recebido a quimioprofilaxia. Esse quadro expõe a fragilidade da atenção básica e denuncia a dificuldade de operacionalização das ações de prevenção da TV do HIV. Muitos são os obstáculos a serem enfrentados pelas gestantes, profissionais de saúde e gestores para que essas ações realmente se efetivem. Mulheres que são HIV-positivo têm um risco maior de complicações na gravidez, como parto prematuro, restrição do crescimento fetal e de perda do bebê. O risco de complicações é maior em mulheres que estão com o sistema imunológico comprometido. Sem tratamento, o risco de a criança ser infectada é de 25%. O momento mais perigoso para a transmissão é a hora do parto. O fato de a mãe soropositiva estar com a carga viral elevada é o principal fator de risco para a