Nutrição
A hipoalbuminemia tem estado diretamente associada com estado nutricional, mais precisamente com desnutrição protéico-calórica (DPC), achado freqüente nos pacientes com doença de Crohn, tendo uma relação também com o aumento da IL-6. A albumina é a proteína mais abundante no sangue. Apesar da complexidade de fatores que interferem em seu nível sanguíneo como, aporte de aminoácidos para sua síntese, perda, degradação, meia-vida longa e distribuição entre intra e extracelular. Ela continua sendo importante parâmetro bioquímico para avaliação de estado nutricional e de índice prognóstico em várias doenças, principalmente as hepáticas por sua forma de detecção ser de baixo custo e de fácil detecção.
Quais as adaptações no jejum muito prolongado? Como na desnutrição? A primeira prioridade do metabolismo na inanição é prover glicose suficiente para o cérebro e outros tecidos (tais como hemácias) que são absolutamente dependentes desta fonte de energia. Contudo, os precursores de glicose não são fartos. A maior parte da energia está armazenada na porção de ácido graxo dos triacilgliceróis. Relembre de que os ácidos graxos não podem ser transformados em glicose porque a acetil-CoA não pode ser transformada em piruvato, essa reação é irreversível. A porção glicerol dos triacilgliceróis pode ser transformada em glicose, mas somente uma quantidade limitada está disponível. A única outra fonte potencial de glicose são os aminoácidos derivados da quebra das proteínas. Contudo, proteínas não são armazenadas e, portanto, qualquer degradação resultará em perda de função. Assim, a segunda prioridade do metabolismo no jejum é preservar proteínas, o que é cumprido pela mudança de alimento a ser utilizado, de glicose para ácidos graxos e corpos cetônicos. A aspartato aminotransferase, uma das mais importantes destas enzimas, catalisa a transferência de amina do aspartato para o -cetoglutarato. Alanina aminotransferase catalisa a transferência da amina da